O bairro de Vila Medeiros foi fundado em 11 de outubro de 1912. Localizado na zona norte de São Paulo, a Vila Medeiros em 2010 contava com 129.919 habitantes. A Vila Medeiros, assim como uma boa parte dos bairros da zona norte da capital, era apenas uma grande fazenda que posteriormente teve sua área desmembrada e no inicio do século XX dividida, primeiro em grandes chácaras, e logo em seguida em loteamentos. Os primeiros moradores da região foram as famílias que compraram esses loteamentos, como Juvenal Sayão, Antonio Fernandes e Rafael Parisi.
A família portuguesa Medeiros de Jordão, juntamente com as famílias Buono e Rodrigues, comprou uma área de 68 alqueires em 1909 que lentamente foi se dissipando. Os habitantes da região tinham de andar quilômetros até a Estação do Tucuruvi para tomar o trem da Cantareira, trajeto este inseguro.
Porém, como o passar dos anos, a região tornou-se conhecida pelos seus vinhedos, inclusive visitados por muitos turistas. O desenvolvimento urbanístico do bairro foi um pouco lento com o passar dos anos até mesmo pelo fato de ser um bairro periférico, já que apenas no ano de 1954 o bairro se ligou ao centro, pelo ônibus da linha Concórdia – Vila Medeiros e na mesma década, algumas de suas ruas principais obtiveram pavimentação, como a Avenida Nossa Senhora do Loreto e sistemas de energia elétrica e esgoto foram instalados. Sua população era constituída basicamente pelas pessoas que trabalhavam nessas terras e que, no decorrer dos anos, conferiram o crescimento da região.
Em 24 de abril de 1966, um grupo de comerciantes da região fundou a Assoravim, a Associação Reivindicativa e Assistencial da Vila Medeiros, que contribui para lutar por melhorias no bairro, mostrando a preocupação de seus moradores para com o bem-estar da comunidade.
Atualmente a Vila Medeiros conta com variado comércio, escolas, templos religiosos e unidades de saúde.
Dica: Para quem quiser conhecer as histórias dos bairros de São Paulo, vá conhecer o Arquivo Histórico de São Paulo. Endereço: Praça Coronel Fernando Prestes, 152.
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